quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os segundeiros modernos: Fernando e Mateus

A segunda voz na música sertaneja sempre foi vista com menos empolgação, em relação aos primeiras. Geralmente, os primeiras tem maior destaque, primeiro pela voz que dita a identidade da dupla, e também por falarem mais em entrevistas, serem mais articulados.

Porém, o novo sertanejo vem mudando isso. Segundeiros que além de fazerem seu papel muito bem feito, seguram a onda quando precisam cantar sozinhos, e até dão uma cara diferente nas músicas, saindo da mesmice do primeira voz. Dois caras que vem mudando isso são Fernando (@fernando_zor) e Mateus (@Mateusjem).

Os dois são responsáveis por cantar os dois últimos grandes sucessos de suas duplas: Madri e Amo Noite e Dia. E fazem as coisas bem parecidas, começam cantando, para que os primeiras entrem depois na música. Com certeza, foram o diferencial para que as músicas fossem sucesso.

FERNANDO (F&S)

Chegou para substituir um outro Fernando, começou tímido, mas 2010 foi o ano que ele se mostrou o enorme talento que tem: tanto como cantor, como músico. Encantou o Brasil cantando Madri, e agora canta com Thaeme a música "6 de janeiro de 2003". Nos shows, agora virou obrigação cantar, e ele anda fazendo esse espetáculo abaixo.





MATEUS (J&M)

O Mateus já havia mostrado que segurava a onda bem com "Onde haja sol" do CD O Mundo é tão pequeno, porém foi esse ano com Amo Noite e Dia que ele mostrou que é um diferencial para a dupla. Guitarrista excepcional, participante ativo nas produções da dupla, ele já fez um show sozinho uma vez, quando o Jorge estava doente. Poucos segundeiros fariam isso, a maioria cancelaria o show ou remarcaria. E nos shows, assim como Fernando, é obrigação ele fazer alguma "brincadeira" cantando, e ele canta o hit internacional "Use Somebody". Veja abaixo




Para encerrar, fica muito claro que este segundeiros são verdadeiramente 50% de suas duplas. Mostrando uma nova geração de segundeiros, que são antenados ao mercado, atentos as novidades internacionais. E não é o simples fato de arrebentarem cantando em inglês, e sim pelo fato de serem diferenciados.

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